Colégio Cruzeiro

rio de janeiro, rj, brasil

2003

Prêmio Destaque na VI Bienal Internacional de Arquitetura de SP, 2º Prêmio Holcim para Construção Sustentável, Prêmio IAB/RJ, Prêmio de Eficiência Energética Procel/Eletrobrás

11.000m²

Arquitetura: Celio Diniz, Eduardo Canellas, Eduardo Dezouzart, Tiago Gualda e Michael Laar

Projetadas para abrigar alunos de 12 a 17 anos, as novas instalações do Colégio Cruzeiro são compostas por um prédio acesso/administração, salas de aulas na ala sul e norte, um centro de laboratórios, uma biblioteca e um auditório. O complexo de aproximadamente 11.000 m² (ATE) será usado por 1200 novos estudantes, ampliando a capacidade do atual campus em 100%. O complexo escolar representa um modelo de arquitetura bio-climática fundamentada em conceitos de ventilação e iluminação naturais que, por fim, diminuirão os gastos com energia elétrica consideravelmente, podendo até ser possível, uma escola energeticamente autônoma num futuro próximo. Princípios da arquitetura moderna foram adaptados à linguagem contemporânea das edificações. Fachadas protegidas por brises, pilotis, terraços jardins são algumas das referências modernas que, aliados a conceitos de LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, o sistema de Avaliação de Prédios Verdes (Green Building Rating System), criam espaços de convivência e permanência agradáveis. Um grande jardim central em diferentes níveis, graças aos desníveis do terreno, separa os dois blocos de salas de aulas que se conectam, na parte superior do terreno, pela biblioteca e, na parte inferior, por um bloco administrativo. Dessa maneira, o jardim exerce relevante papel na composição do conjunto e, principalmente, no seu funcionamento, atuando como regulador térmico do micro-clima e local de encontro, descanso e contemplação dos alunos. O complexo predial serve como parte da educação ambiental da escola: através da integração do espaço interno e externo, os alunos aprendem valorizar o ambiente natural em torno dos edifícios. Eles, como futuros multiplicadores, convivem com o conceito bio-climático, aprendem o funcionamento destes conceitos e reconhecem por experiência própria a aplicabilidade desta abordagem sustentável.

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